Olá pessoal, esse é uma série que amo e que me inspirou muito, espero que gostem também. Baixem da mesma forma que os outros e não irão se arrepender
00 - Corra Com a Lua
A loba ergueu sua cabeça em direção à lua e uivou com prazer.
A liberdade fluía por ela em onda após onda de prazer.
Era a primeira vez em sua vida que ela tinha sido permitida a correr sozinha durante uma lua cheia.
Ela mal podia acreditar que seu laird ou seu irmão tinham dado sua aprovação para ela fazer isso, mas ao menos um tinha, se não o outro.
E ela estava muito contente.
Ela ainda não estava pronta para acasalar, mas se ela tivesse ficado com seu bando durante aquela corrida, ela teria acasalado.
Ela estava no cio, estava na idade... alguns diziam que já havia passado... e a natureza da sua besta teria exigido uma união física.
Os machos livres de seu bando teriam lutado um com o outro pelo direito de unir-se a ela e a sua loba teria se submetido ao antigo ritual.
Mas a mulher humana dentro do corpo da loba não queria nenhum dos machos do seu bando.
Nem mesmo seu líder. O que havia sido seu verdadeiro problema.
Não meramente porque ela estivesse assustada de acasalar pela primeira vez como loba, mas porque ninguém do seu bando a atraía como um potencial marido ou amante temporário.
Nem mesmo a fim de obter o controle da sua mudança.
Ela achava que era melhor correr com a lua como loba do que emparelhar-se com um homem que não exercia atração sobre ela.
Extremamente tímida para compartilhar tal opinião com seu irmão, ela tinha se afligido sozinha até que não teve escolha a não ser falar com alguém.
E agora ela estava aqui, contente que tivesse superado a reticência natural de sua natureza... porque ela tinha liberdade e isso era maravilhoso.
Ela não tinha desejo de ficar longe por mais de uma noite... ela amava seu clã e seu bando.
Mas por esta noite, quando a lua ditasse sua mudança e a natureza da sua besta ditasse que ela estava fisicamente pronta para algo que ela não tinha se preparado mentalmente, este pequeno gosto de liberdade era mais doce que qualquer coisa que ela conhecia.
A alegria de evitar o destino ditado por sua besta jorrou em seu interior e ela riu, o som vindo à tona por meio de felizes latidos.
Ela estava correndo pela margem da água que separava a ilha do seu clã daquele, imergindo nas ondas agitadas e correndo de volta da praia em uma brincadeira que ela costumava brincar quando um atrativo aroma veio até ela com o vento.
Ela parou e farejou.
Ela nunca tinha sentido um cheiro como aquele antes.
Ele a cativou.
Seu corpo se agitou com novos sentimentos que ela não reconhecia.
Ela quis correr e quis ficar parada exatamente onde estava.
Quis uivar para a lua de alegria... e de medo.
Por vários segundos, ela não fez nada, apenas cheirou o vento.
A intrigante fragrância vinha detrás do seu lado esquerdo junto com outros cheiros que não lhe eram familiares.
Ela virou-se devagar, sua boa visão distinguindo as árvores da floresta que acabavam bem antes da praia.
Ela ouviu um movimento...
01 - Lua Que Desperta
— E então o lobisomem levou a moça e nada mais foi ouvido de nenhum dos dois novamente. — Os tons sepulcrais de Joan se desbotaram quando as sombras escuras na cozinha se estenderam para cobrir as duas jovens a ouvir tão avidamente cada palavra sua.
Emily Hamilton tentou imaginar ser carregada para dentro da selva por um lobisomem, ou ser carregada para qualquer lugar longe daquilo que importava, mas não conseguia. Ela tinha dezenove anos, bem acima da idade em que a maioria das mulheres eram desposadas, ou até doadas para um convento.
Ela passaria a vida como serva de sua madrasta.
Ela suspirou. Nem mesmo um lobisomem arriscaria a ira de Sybil para raptar Emily.
— Existem lobisomens de verdade nos Highlands ? — Sua meia-irmã mais nova, Abigail, perguntou em um cuidadoso Galês.
Joan sacudiu a cabeça, nenhum fio do seu cabelo grisalho se espreitando para fora da touca de governanta que ela usava. — Não, jovem. Entretanto, se alguma vez houvesse um lugar onde tais monstros poderiam prosperar, seria naquela dura e montanhosa terra.
— Eu pensei que você tinha dito que o Highlands era lindo. — Emily inseriu, seu próprio Galês mais natural que o de Abigail.
Mas isso dificilmente seria uma surpresa.
A maneira de sua irmã mais nova falar era resultado da tenacidade de Abigail. Quando a febre quase levou sua vida três anos antes, levou sua audição. Também destruiu o que havia de harmonia familiar na casa de Emily.
A surdez era considerada um sinal de mau agouro por alguns e uma maldição pela maioria.
Sybil deixou claro que ela teria preferido que a filha tivesse morrido em vez de ficar tão aflita. E
m uma noite, Abigail tinha deixado de ser um recurso com o qual sua madrasta contava para promover seu próprio lugar no mundo e passou a ser um problema que era melhor ser evitado.
Foi abandonada para Emily a tarefa de persuadir sua meia-irmã mais nova de volta à saúde e a viver dentro da rotina familiar novamente.
Como resultado do medo de que Abigail fosse rejeitada pelo resto das pessoas como tinha sido por sua própria mãe, Emily fez o seu melhor para esconder a aflição da sua irmã.
A menina mais nova ajudou, trabalhando duro para aprender a ler lábios e continuar a falar como se ouvisse as vozes ao seu redor.
Até agora, a farsa teve sucesso. Poucas pessoas dentre os criados sabiam da inabilidade de ouvir da jovem de quinze anos.
— É um lindo lugar, pelo que a minha mãe sempre me disse… mas uma terra mais difícil de viver. Oh… os clãs são tão selvagens, até as mulheres sabem lutar. Emily pensou que soava como um lugar mágico.
02 - O Desejo da Lua
Quando Talorc, laird do clã Sinclair e líder de sua manada de homens lobo, é obrigado a se casar com uma inglesa,
surpreende-se ao descobrir que ela é sua companheira.
Surda desde a infância, Abigail espera poder ocultar sua deficiência de Talorc todo o tempo possível, do mesmo modo que ele não tem intenção de lhe contar que é um homem lobo. Mas quando Abigail descobre que seu marido, ao que começou a amar, enganou-a, será necessário que Talorc faça uso de todas seus dotes de guerreiro e seus instintos de lobo para recuperar a sua esposa.
03 - Lua Ardente
Barr nunca pediu para ser nomeado Líder do clã guerreiro Donegal e liderar seu bando de homens lobos.
Mas cumprirá cabalmente com seu dever e como ainda não encontrou a sua companheira, espera poder achá-la entre os membros de seu novo clã.
Sabia que ser líder seria difícil; mas não esperava descobrir a uma mulher nua no bosque cuja memória era tão frágil como seu delicioso e extremamente atrativo corpo humano.
Poderia esta mulher ser sua Autêntica Companheira?
Enquanto se encontra em uma missão para salvar a seu povo da extinção, Sabrine finge não ter lembranças a fim de infiltrar-se entre seus inimigos: o clã Donegal.
Como uma mulher que se transforma em corvo, está decidida a recuperar a pedra sagrada que pertence por direito a seu povo.
Mas logo se verá consumida por seu ardente desejo e crescente amor por laird Donegal, que acreditava tê-la salvado, mas que desconhece os perigosos e inevitáveis segredos destinados a separá-los.
3,5 - Êxtase Sob A Lua
Estava em choque, terror passando por ela como fogo em suas veias, mandando a razão para longe, destruindo a fachada de paz que ela trabalhou tão duro para manter nos últimos cinco anos.
Sua águia gritava para ser liberada. Ela quis chegar aos céus e voar até onde suas asas pudessem levá-la, até que o sol afundasse sobre as águas e a lua aparecesse e se fixasse novamente no céu.
A alta sacerdotisa, Anya Gra, sorriu para os Éan ali reunidos como se não houvesse acabado de fazer um pronunciamento que poderia significar sua ruína.
Os Faol estavam vindo aqui? Para a floresta do Éan? Para sua pátria mantida em segredo por gerações. Por uma razão muito boa.
Razão que Una aprendeu a respeitar até a medula dos ossos cinco anos antes.
— Não. Ela sussurrou no ar carregado com a fumaça do banquete. —Isto não pode ser.
Outros barulhos de discordância soaram ao redor ela, mas sua mente não conseguia absorvê-los. Estava muito ocupada revendo as imagens que tentou enterrar por anos de comportamento adequado e obediente. Anos de não se arriscar e manter-se longe dos clãs humanos que uma vez a intrigaram tanto.
Ela até evitou Lais, um dos poucos metamorfos águia entre os seus. Porque ele veio de fora. Do clã Donegal, o clã que desovou diabos que se autointitulavam homens.
Ela não falou com ele nenhuma vez nos três anos que ele viveu entre seu povo.
Os murmúrios ao redor de Una aumentaram tanto, que nem seus pensamentos atormentados poderiam mantê-la a parte.
Pela primeira vez que em sua memória, os Éan de sua tribo olharam para sua alta sacerdotisa com desagrado. Muitos encararam abertamente a mulher cujo rosto até poderia estar marcado pela idade, mas mantinha uma beleza translúcida que proclamava sua herança real como princesa e como líder espiritual.
Outros gritavam seu desgosto para o príncipe de seu povo, mas o monarca não deixou nenhuma emoção se mostrar em suas características bonitas apesar de jovens. Ele meramente assistiu, sua expressão estoica, os pensamentos escondidos atrás de seu olhar âmbar.
A divergência ficou mais aquecida. Isto era desconhecido. Em qualquer outra circunstância, Una teria se sentido intimidada pelo comportamento de seus companheiros Chrechtes, mas não este dia.
Ela esperava, mesmo sem esperança, que a raiva e discordância balançariam seus líderes em direção à razão.
—Chega! — o grito súbito do príncipe foi alto e dominante, apesar do fato que ele era apenas alguns verões mais velho que Una.
O silêncio caiu como uma bigorna.
A emoção se mostrou agora, seus olhos âmbar ardendo como a pedra sagrada durante uma cerimônia.
—Nós tivemos os Faol entre nós em muitas ocasiões nestes últimos três anos.
Aqueles lobos só vieram para visitar. Una, e muitos como ela, justificavelmente assustada pela raça que fez tanto para erradicar seu povo, afastou-se dos visitantes. Ela evitou todo contato e nem mesmo deu uma olhada em algum deles.
Diferente de quando ela era mais jovem e deixava sua curiosidade decidir sobre seu bom senso.
Mas Anya Gra disse que estes, emissários dos clãs Sinclair, Balmoral e Donegal, viveriam entre os Éan pelo futuro próximo.
Viver. Entre. Eles. Sem previsão de irem embora.
A respiração de Una ficou curta quando o pânico a arranhou por dentro, afiado como as garras de sua águia.
—É hora dos irmãos Chrechtes se reunirem. O tom do príncipe Eirik não admitia nenhum argumento. —Foi predito que esta é a única chance de nosso povo sobreviver como uma raça. Vocês agora duvidam das visões de sua alta sacerdotisa?
Muitos agitaram a cabeça, mas não Una. Porque pela primeira vez em sua vida, ela duvidou da sabedoria da mulher que guiou seu povo espiritualmente desde antes de Una nascer.
—Os emissários estão vindo para viver entre nós, aprender nossos costumes e nos ensinar os dos Faol. Desta vez foi outra pessoa da família real quem falou, o curandeiro chefe. —Todos nós nos beneficiaremos.
—Nós conhecemos os costumes dos Faol. Uma alma valente gritou. —Eles matam, mutilam e destroem os Éan. Este é o modo deles.
—Não estes lobos. Os lairds Balmoral, Sinclair e Donegal estão comprometidos em manter nosso povo seguro como eu estou. O tom do príncipe era de sinceridade.
O homem acreditava em suas próprias palavras. Isso era claro.
Mas Una não conseguia fazer isso. Nenhum lobo jamais gostaria dos Éan como um verdadeiro irmão. Não estava em suas naturezas violentas, frequentemente sádicas e enganosas.
—Apenas alguns entre os Faol de hoje prejudicariam nosso povo. Muitos mais veriam nossa união com os clãs para nossa segurança e vantagem.
Juntarem-se aos clãs? Quem concebeu ideia horrorosa? Primeiro eles estavam falando sobre trazer lobos para viverem entre eles, e agora seus líderes estavam mencionando deixar a floresta para os Éan juntarem-se aos clãs?
A águia da Una lutava por controle, a necessidade desesperada de fugir crescia com cada batida rápida de seu coração.
—No futuro, nós não teremos nenhuma escolha — disse Anya Gra, como se lesse a mente de Una. —Mas por agora, nós apenas devemos fazer estes poucos lobos confiáveis, bem-vindos entre nós.
04 - Lua do Dragão
Quando Eirik, o único homem dragão vivo, e príncipe dos Ean, matou seu irmão, Ciara foi deixada sozinha para enfrentar seus sonhos proféticos.
Agora, a fim de encontrar a pedra sagrada dos lobos e salvar todos os Chrechte da destruição, ela precisa da ajuda do seu rival.
Eirik estava somente protegendo as crianças do seu povo, mas aquele dia na floresta também deixou uma marca nele.
Controlar o fogo do seu dragão é a coisa mais difícil que ele já fez
— até que ele e Ciara são forçados a não somente enfrentar seu compartilhado tumultuoso passado, mas um laço sagrado mais forte do que eles percebem.
Como adversários declarados e companheiros predestinados, suas indagações os conduzem para um mundo de grande perigo, e uma paixão mais quente que o fogo do dragão.
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