Hei, calma aí! Estou analisando o filme não o livro. Fãs fiquem bem calminhos.
Já começou obvio demais, como sempre do Macro para o micro; Da cidade para a protagonista. Tudo bem, eu estava de boa, esse tipo de abertura já é café da manhã de filmes desse estilo... Até que a voz do dublador de títulos da sessão da tarde apareceu anunciando o título do filme. Aí, aí... Que saudade de ficar de boa a tarde, assistindo filminhos.
Adorei o tema super moderno da questão da paixão homossexual, tirando que adoooooro o Kevin Zegers, mas a parte diferente de Crepusculo, Dezessete Luas e A Hospedeira para por aí.
Que troço foi aquele na cena romântica? Musiquinha e flores se abrindo, uma copia exata da Disney! E olha que o negócio lá estava melhor apresentável. O negocio estava tão clichê que torci mesmo para a escritora ser doida o suficiente para Jace e Alec juntos e Clary e Simon, mas o que ela me veem... Quem assistiu sabe bem o que veem na revelação final. COOOOOOOOOOOOMOOOOOOOO MINHA GENTE??? Alguém naquele lugar estudou genética? Ele é loiro natural, afirmou no começo do filme.
Eu tenho certeza que Harald Zwart não queria fazer esse filme, não é possível que ele não parou para pensar e nos explicar se o velho agorafóbico morreu ou não pela chuva de penugem dos corvos. E por falar nisso. Poxa Cassandra, corvos? Sério? Não poderia ser alguma coisa mais assustadora, sei lá... Aranhas, besouros, larvas, corvos são tão bonitinhos que não dá para quer que são partes de demônios assustadores que de repente tem lava em suas entranhas.
Outra coisa, será que a personagem é tão egocêntrica que não se perguntou o que o amigo dela se tornaria ao ser mordido, se não isso, pelo menos um: "-Hei amigo, tenho algo a te dizer e teremos que procurar ajuda." Não, nada, nem um: "-Está tudo bem com você, colega?"
E que relação estranha foi aquela no final, claramente incestuosa? Realmente, eu ri.
Confesso que as empresas de filmes de uns tempos para cá estão deixando de criar filmes e simplesmente vomita-los (Não querendo utilizar palavras mais degradantes) a visão de conseguir lucro instantâneo, cortando, mudando e acrescentando tira qualquer tipo de admiração quando você vê os créditos finais. Não importa que porcaria foi confeccionado, o importante é que os fãs do livro serão enganados e pagaram para assistir e BOOMMM, não terá mais volta.
Onde está a arte? A sede por admiração em vez do dinheiro. E se não for o bastante a admiração para um mundo tão capitalista, pelo menos a paixão. Onde está a paixão???
Chegando no clímax desse filme meu interesse foi em assistir outro, e olha que esse era minha última opção, por já imaginar como seria tão semelhante aos outros três anteriores que desejam imensamente preencher a lacuna deixada por Harry Potter antes do penúltimo filme. Já perceberam que quanto mais a ambição toma o filme, mais merda ele fica? #ficaadica.
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