Quando descobrir ser escritora, eu realmente não sabia o que estava fazendo. Havia uma coisa em mim pronta para explodir e em grande parte de meu cotidiano tedioso passava em "meu Mundo", estava na 5ª série e junto com meu amigo, criamos um Jornal Fofoca. Definitivamente foi muito engraçado e perigoso, se alguém pegasse aquelas folhas, digamos que naquele tempo não venceríamos o concurso de popularidade e caso eles soubessem que sabíamos os podres de quase todos, estaríamos mais do que fritos.
Está certo que não é um: Nossa que Aventura! Mas não vai me dizer que na quinta série, onde mais importante do que estudos e passar de ano, era o Sonho Americano de ser popular e invejada por todos, aquilo não seria uma perigosa aventura?! Eu sei muito bem o que ser excluída como penitência pode ser doloroso (Outra história para se contar)
Não fomos pegos, mesmo que eu tenha guardado numa pasta transparente e o meu amigo quase me matou quando viu. Depois disso nunca mais vi o papel, penso que destruímos a prova do crime... Sim, sim, destruímos! O que me arrependo, por que aquele papel valia ouro. Foi nesse momento que descobri a minha paixão por escrita e leitura, pois toda essa armação era feita na biblioteca da escola, onde ficava às moscas e tudo poderia ser armado, até uma tentativa de terrorismo poderia ser planejada naquele lugar.
Depois disso comecei a escrever um pequeno livro, que as bibliotecárias disseram que se eu terminasse, poderia deixar para que as pessoas também lessem. Meu amigo era mais a parte de me entreter e dar ideias, a parte de escrever não era com ele, mas sempre me apoiava. Nunca terminei o livro à tempo de deixar lá, depois disso minha história mudou e meu livro só foi terminado cinco anos depois, de nome: Cristina Destter e o Arco de Sardon (Não publiquei por que quero tudo perfeito para publica-lo principalmente nas correções e capa original. Ele é meu bebê *.*).
Tocar numa caneta e expressar tudo que minha alma sentia não teve preço, o poder de criar mundo, situações e pessoas, saber o que elas estão destinadas... Penso que escrever é como ter uma pequena noção do poder de Deus e agradeço a ele por essa dádiva.
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