Não é de hoje que os quadrinhos se tornaram a febre de crianças, adolescentes e muitos adultos, mangás então, como Naruto e Bleach, nem se falam... Desenhos incríveis e histórias hipnotizantes, mas não são só os estrangeiros que tem a arte no sangue não, nós (brasileiros) também temos orgulho de apresentar nossa cota de participação nas Artes do HQ e sabe o melhor de tudo? Dá para ler online.
Apresento para vocês algumas obras:
Terapia
Por Mario Cau, Rob Gordon e Marina Kurcis.
Terapia conta a história de um jovem normal, com uma família normal, universidade e trabalho normal e um relacionamento normal. Porém, mesmo parecendo que sua vida está nos eixos, o jovem carrega uma tristeza que não consegue explicar, não sabe sua origem e muito menos como acabar com ela. E acompanhamos este jovem conversando com seu terapeuta em meio da melhor representação do blues já desenhada.
Esta história me conquistou de cara com suas fantásticas ilustrações, algumas vezes leves e mágicas e outras, carregadas e perturbadoras, podendo acontecer em uma única página, mudando de acordo com a conversa de nosso personagem central. Todos os diálogos são poéticos, mantendo a fluidez. Outro ponto alto de Terapia é a identificação com as questões levantadas, sendo impossível não sentir o nó na garganta em diversas páginas.
Terapia conseguiu financiar a publicação de um impresso através de financiamento coletivo e também fechar parceria com a editora Novo Século. O que me deixa super feliz, pois o trabalho está sendo reconhecido e só consigo desejar que essa maré de boas notícias continue.
Beladona
Por Ana Recalde e Denis Mello
Beladona conta a história de uma garota chamada Samantha, e tem início quando ela tem apenas 7 anos e sofre com uns sonhos macabros. Na escola, sofre com a crueldade de outras crianças e, em casa, parece que existem problemas maiores do que os sonhos de uma criança. Logo após o capitulo 1, Samantha já é uma garota crescida, que publica seus problemas em forma de contos. Por meio de suas publicações, acaba conhecendo alguém com os mesmo sonhos que ela, que garante já tê-la encontrado no mundo dos sonhos. E não vou falar mais que isso, já contei até demais da história.
Três coisas me ganharam nessa história: a primeira, a citação de “Carrie, a estranha“, segunda, o fato da história ter um tom de “Chaos;Head” ( o que, no meu ponto de vista, é algo realmente positivo). A terceira e mais macabra é a fala “Mãe, o que é infanticídio?“, tenso ou não, essa frase me tirou um suspiro de empolgação. As ilustrações trazem um tom macabro, muitas vezes poluído, o que não é um defeito, e sim, uma forma de nos fazer sentir e entender o funcionamento da cabecinha doida de Samantha. As páginas possuem poucos diálogos, mas sempre surgem no momento certo e seguem com fluidez.
Uma história incrível, em que as ilustrações casam perfeitamente com a história e personalidade de nossa personagem central. A trama é realmente cativante, e aguardar sábados para ver a continuidade é um sofrimento. Para ficar melhor, só falta a trilha sonora.
Eventos Intrigantes da Era da Ferrugem
Por Samuel Fonseca
Conta a história de Piet, um rapaz que trabalha com pequenos freelas de designer e aparentemente é um jovem normal. Possui sua dosagem de misantropia, tem amigos com os quais joga video game, flerta através da internet (por mais que ele não possua redes sociais) e deseja a morte de apresentadoras de TV. Até agora não contei nada além de descrever um rapaz comum. Porém, coisas muito estranhas começam acontecer em torno DELE. Seus desejos, mesmo que mais sinistros, começam a se realizar. Seus desenhos infantis são reproduzidos em cenas de crimes e ele não faz ideia por que. E para que você saiba, também terá que acessar Eventos Intrigantes da Era da Ferrugem.
Além de (infelizmente) me identificar com Piet, as ilustrações são ótimas, em certos momentos parecem estranhamente simples, mas com um olhar mais atento, percebe-se uma riqueza imensa de detalhes. Os diálogos parecem reais, conduzem para o desenvolvimento da história de forma fluída, parece o bate-papo de amigos. E a parte mais incrível é que o Samuel realmente queria que nos ambientássemos na histórias, pois no meio das postagens são incluídas as músicas que combinam com a cena, ou o que o personagem central está ouvindo no “MP3“. Sabe aquela cena num filme quando a música casa perfeitamente e os pêlos do braço ficam eriçados? Bom, essa história terá facilidade em fazer isso.
(Todos os links estão em seus tópicos, então acessem e me digam se não trabalhos incríveis. Espero que tenham gostado das sugestões e agradecer a todos os artistas por oferecerem seus trabalhos.)
Fonte: Taxicafe
Apresento para vocês algumas obras:
Terapia
Por Mario Cau, Rob Gordon e Marina Kurcis.
Terapia conta a história de um jovem normal, com uma família normal, universidade e trabalho normal e um relacionamento normal. Porém, mesmo parecendo que sua vida está nos eixos, o jovem carrega uma tristeza que não consegue explicar, não sabe sua origem e muito menos como acabar com ela. E acompanhamos este jovem conversando com seu terapeuta em meio da melhor representação do blues já desenhada.
Esta história me conquistou de cara com suas fantásticas ilustrações, algumas vezes leves e mágicas e outras, carregadas e perturbadoras, podendo acontecer em uma única página, mudando de acordo com a conversa de nosso personagem central. Todos os diálogos são poéticos, mantendo a fluidez. Outro ponto alto de Terapia é a identificação com as questões levantadas, sendo impossível não sentir o nó na garganta em diversas páginas.
Terapia conseguiu financiar a publicação de um impresso através de financiamento coletivo e também fechar parceria com a editora Novo Século. O que me deixa super feliz, pois o trabalho está sendo reconhecido e só consigo desejar que essa maré de boas notícias continue.
Beladona
Por Ana Recalde e Denis Mello
Beladona conta a história de uma garota chamada Samantha, e tem início quando ela tem apenas 7 anos e sofre com uns sonhos macabros. Na escola, sofre com a crueldade de outras crianças e, em casa, parece que existem problemas maiores do que os sonhos de uma criança. Logo após o capitulo 1, Samantha já é uma garota crescida, que publica seus problemas em forma de contos. Por meio de suas publicações, acaba conhecendo alguém com os mesmo sonhos que ela, que garante já tê-la encontrado no mundo dos sonhos. E não vou falar mais que isso, já contei até demais da história.
Três coisas me ganharam nessa história: a primeira, a citação de “Carrie, a estranha“, segunda, o fato da história ter um tom de “Chaos;Head” ( o que, no meu ponto de vista, é algo realmente positivo). A terceira e mais macabra é a fala “Mãe, o que é infanticídio?“, tenso ou não, essa frase me tirou um suspiro de empolgação. As ilustrações trazem um tom macabro, muitas vezes poluído, o que não é um defeito, e sim, uma forma de nos fazer sentir e entender o funcionamento da cabecinha doida de Samantha. As páginas possuem poucos diálogos, mas sempre surgem no momento certo e seguem com fluidez.
Uma história incrível, em que as ilustrações casam perfeitamente com a história e personalidade de nossa personagem central. A trama é realmente cativante, e aguardar sábados para ver a continuidade é um sofrimento. Para ficar melhor, só falta a trilha sonora.
Eventos Intrigantes da Era da Ferrugem
Por Samuel Fonseca
Conta a história de Piet, um rapaz que trabalha com pequenos freelas de designer e aparentemente é um jovem normal. Possui sua dosagem de misantropia, tem amigos com os quais joga video game, flerta através da internet (por mais que ele não possua redes sociais) e deseja a morte de apresentadoras de TV. Até agora não contei nada além de descrever um rapaz comum. Porém, coisas muito estranhas começam acontecer em torno DELE. Seus desejos, mesmo que mais sinistros, começam a se realizar. Seus desenhos infantis são reproduzidos em cenas de crimes e ele não faz ideia por que. E para que você saiba, também terá que acessar Eventos Intrigantes da Era da Ferrugem.
Além de (infelizmente) me identificar com Piet, as ilustrações são ótimas, em certos momentos parecem estranhamente simples, mas com um olhar mais atento, percebe-se uma riqueza imensa de detalhes. Os diálogos parecem reais, conduzem para o desenvolvimento da história de forma fluída, parece o bate-papo de amigos. E a parte mais incrível é que o Samuel realmente queria que nos ambientássemos na histórias, pois no meio das postagens são incluídas as músicas que combinam com a cena, ou o que o personagem central está ouvindo no “MP3“. Sabe aquela cena num filme quando a música casa perfeitamente e os pêlos do braço ficam eriçados? Bom, essa história terá facilidade em fazer isso.
(Todos os links estão em seus tópicos, então acessem e me digam se não trabalhos incríveis. Espero que tenham gostado das sugestões e agradecer a todos os artistas por oferecerem seus trabalhos.)
Fonte: Taxicafe
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